Convocatória: Volume 7, número 2, 2025 (Jul-Dez)

[atualizado em 20 de fevereiro de 2025]
(In Spanish and English below)

Cadernos Eletrônicos Direito Internacional sem Fronteiras, Volume 7, Número 2, 2025.

TÍTULO: FLUXOS MIGRATÓRIOS E DIREITOS HUMANOS: NARRATIVAS, IDENTIDADES, POLÍTICAS E RESPOSTAS INSTITUCIONAIS

Organizadores:

Doutora Juliana Carvalho Ribeiro (UNICAMP)
Doutor Thiago Giovani Romero (UFU)
Mestre Vinicius Villani Abrantes (UFMG)

 

A migração, elemento intrínseco à formação das sociedades e das identidades nacionais, tem sido cada vez mais regulada por políticas (ou pelas ausências delas) que, em muitos casos, reforçam barreiras e exclusões. A globalização tem impulsionado fluxos migratórios transnacionais por razões econômicas, políticas, ambientais e humanitárias. No entanto, a chegada de migrantes e refugiadas/os tem gerado reações de resistência, resultando em discursos e práticas que contrastam com princípios de solidariedade e hospitalidade. Muitos países, especialmente os mais desenvolvidos, têm imposto regulamentações cada vez mais restritivas para controlar a circulação e admissão de pessoas em seus territórios. Parte dos fluxos migratórios continuam ocorrendo no eixo Sul-Norte, contudo, as Migrações Sul-Sul vêm ganhando centralidade, sendo cada vez mais significativos os fluxos de migrantes e refugiadas/os que vêm se deslocando internamente dentro de seus próprios países ou para nações vizinhas ― países do Sul Global, em desenvolvimento. Esse fenômeno evidencia a complexidade das dinâmicas migratórias contemporâneas, que vão além da dicotomia tradicional entre países desenvolvidos e países em subdesenvolvimento/em desenvolvimento. Levando em consideração este cenário, os organizadores deste dossiê temático encorajam autoras/es a submeterem trabalhos que abordem as migrações contemporâneas em suas múltiplas dimensões, considerando desafios e perspectivas à luz dos direitos humanos. Serão bem-vindas contribuições que analisem as políticas migratórias, os impactos sociais e econômicos das migrações, as dinâmicas da apatridia, os processos de naturalização, bem como as respostas institucionais e comunitárias a essas questões. Espera-se a submissão de debates transdiciplinares que contribuam para a formulação de estratégias mais inclusivas e humanitárias na gestão dos deslocamentos humanos. Além disso, os organizadores deste dossiê temático também encorajam e conferem grande relevância à história e narrativa oral, tanto pela capacidade de mobilizar a experiência humana como matéria bruta da história quanto por restabelecer o protagonismo dos diferentes sujeitos sociais ao permitir a expressão de suas narrativas em primeira pessoa, desnaturalizando processos que, sob uma interpretação impessoal, poderiam assumir significados opostos. Os recursos dessa prática historiográfica, cada vez mais valorizados nas ciências sociais (aplicadas), permitem ultrapassar as barreiras entre interior e exterior da ação humana, revelando aspectos pouco conhecidos ou mesmo inimagináveis da realidade. Sendo assim, espera-se a submissão de entrevistas, relatos de experiências e artigos científicos que contemplem a geração de dados por meio de entrevistas semiestruturadas ou narrativas, respeitando os parâmetros éticos.[1] A valorização dessas abordagens contribui para a construção de um conhecimento mais inclusivo e plural, permitindo que diferentes sujeitos sociais, lidas/os como sujeitos coletivos, expressem suas vivências e percepções em primeira pessoa. Ao integrar diversas metodologias, busca-se não apenas ampliar o escopo de submissão e divulgação científica, mas também reafirmar a importância da escuta ativa e da contextualização das experiências individuais e coletivas no entendimento de processos mais amplos.

 

[1] A análise ética pode ser realizada por um COEP/CEP, devendo ter o registro de CAAE. As diretrizes observadas para análise constam de várias Resoluções do CNS, vide, por exemplo: https://www.ufmg.br/bioetica/coep/.

Tendo a referida ementa como referência, convidamos pesquisadoras(es) a publicarem materiais que animem o debate acadêmico e prático sobre o tema. Para este dossiê temático, serão aceitas as seguintes submissões (em português, inglês e espanhol):

  1. Artigos Científicos;
  2. Ensaios Críticos;
  3. Resenhas Descritivas e Críticas;
  4. Relatos de Experiências;
  5. Entrevistas.

Período de Submissão: até 10 de junho de 2025. 

Previsão de publicação do Dossiê: Volume 7, número 2, 2025 (Jul-Dez).

ATENÇÃO: As informações sobre os autores (nome, filiação, ORCID e e-mail) devem ser cuidadosa e obrigatoriamente preenchidas na área de metadados. Estes dados serão consultados e adicionados ao trabalho, em caso de publicação. É obrigatório o preenchimento do ORCID ID é obrigatório. Sem o devido preenchimento, o processo editorial NÃO será iniciado. [1] A análise ética pode ser realizada por um COEP/CEP, devendo ter o registro de CAAE. As diretrizes observadas para análise constam de várias Resoluções do CNS, vide, por exemplo: https://www.ufmg.br/bioetica/coep/.

 

---

Cadernos Eletrônicos Direito Internacional sem Fronteiras, Volumen 7, Número 2, 2025.

TÍTULO: FLUJOS MIGRATORIOS Y DERECHOS HUMANOS: NARRATIVAS, IDENTIDADES, POLÍTICAS Y RESPUESTAS INSTITUCIONALES

Organizadores:

Doutora Juliana Carvalho Ribeiro (UNICAMP)
Doutor Thiago Giovani Romero (UFU)
Mestre Vinicius Villani Abrantes (UFMG)

La migración, elemento intrínseco en la formación de las sociedades y las identidades nacionales, se ha visto cada vez más regulada por políticas (o la falta de ellas) que, en muchos casos, refuerzan las barreras y las exclusiones. La globalización ha impulsado los flujos migratorios transnacionales por motivos económicos, políticos, medioambientales y humanitarios. Sin embargo, la llegada de migrantes y refugiados ha generado reacciones de resistencia, dando lugar a discursos y prácticas que contrastan con los principios de solidaridad y hospitalidad. Muchos países, especialmente los más desarrollados, han impuesto normativas cada vez más restrictivas para controlar el movimiento y la admisión de personas en sus territorios. Parte de los flujos migratorios siguen produciéndose en el eje Sur-Norte, pero la migración Sur-Sur está ganando centralidad, con flujos cada vez más importantes de migrantes y refugiados que se desplazan internamente dentro de sus propios países o hacia las naciones vecinas, países del Sur Global, en desarrollo. Este fenómeno pone de manifiesto la complejidad de las dinámicas migratorias contemporáneas, que van más allá de la dicotomía tradicional entre países desarrollados y subdesarrollados/en vías de desarrollo. Teniendo en cuenta este escenario, los organizadores de este dossier temático animan a los autores a presentar trabajos que aborden la migración contemporánea en sus múltiples dimensiones, considerando los retos y perspectivas a la luz de los derechos humanos. Serán bienvenidas las contribuciones que analicen las políticas migratorias, las repercusiones sociales y económicas de la migración, la dinámica de la apatridia, los procesos de naturalización, así como las respuestas institucionales y comunitarias a estas cuestiones. Se espera que se presenten debates transdisciplinares que contribuyan a la formulación de estrategias más integradoras y humanitarias para la gestión de los desplazamientos humanos. Adicionalmente, los organizadores de este dossier temático también alientan y otorgan gran relevancia a la historia y narrativa oral, tanto por su capacidad de movilizar la experiencia humana como materia prima de la historia, como por restablecer el protagonismo de los diferentes sujetos sociales al permitirles expresar sus relatos en primera persona, desnaturalizando procesos que, bajo una interpretación impersonal, podrían adquirir significados opuestos. Los recursos de esta práctica historiográfica, cada vez más valorada en las ciencias sociales (aplicadas), permiten superar las barreras entre el interior y el exterior de la acción humana, revelando aspectos poco conocidos o incluso inimaginables de la realidad. Por ello, se espera la presentación de entrevistas, relatos de experiencias y artículos científicos que incluyan la generación de datos a través de entrevistas semiestructuradas o narrativas, respetando parámetros éticos[1]. Valorar estos enfoques contribuye a la construcción de un conocimiento más inclusivo y plural, permitiendo que diferentes sujetos sociales, leídos como sujetos colectivos, expresen sus experiencias y percepciones en primera persona. Al integrar diferentes metodologías, se pretende no sólo ampliar el alcance de la presentación y divulgación científica, sino también reafirmar la importancia de la escucha activa y la contextualización de las experiencias individuales y colectivas para la comprensión de procesos más amplios.

 

Con este tema como referencia, invitamos a los investigadores a publicar material que fomente el debate académico y práctico sobre el tema. Se aceptarán las siguientes contribuciones para este dossier temático (en portugués, inglés y español):

  1. Artículos científicos;
  2. Ensayos críticos;
  3. Reseñas descriptivas y críticas;
  4. Informes de experiencias;
  5. Entrevistas.

Período de Submissão: hasta el 10 de jumio de 2025.

Publicación prevista del dossier: Volumen 7, número 2, 2025 (Jul-Dic).

ATENCIÓN: La información sobre los autores (nombre, afiliación, ORCID y correo electrónico) debe ser cuidadosa y obligatoriamente cumplimentada en el área de metadatos. Estos datos serán consultados y añadidos al trabajo en caso de publicación. Rellenar el ID ORCID es obligatorio. Si no se cumplimenta, NO se iniciará el proceso editorial. [1] El análisis ético puede ser realizado por un COEP/CEP y debe estar registrado en el CAAE. Las directrices para el análisis se establecen en varias Resoluciones del CNS, véase, por ejemplo: https://www.ufmg.br/bioetica/coep/.

 

---

Cadernos Eletrônicos Direito Internacional sem Fronteiras, Volume 7, Número 2, 2025.

TITLE: MIGRATORY FLOWS AND HUMAN RIGHTS: NARRATIVES, IDENTITIES, POLICIES AND INSTITUTIONAL RESPONSES

Organizadores:

Doutora Juliana Carvalho Ribeiro (UNICAMP)
Doutor Thiago Giovani Romero (UFU)
Mestre Vinicius Villani Abrantes (UFMG)

 

Migration, an intrinsic element in the formation of societies and national identities, has been increasingly regulated by policies (or the lack thereof) which, in many cases, reinforce barriers and exclusions. Globalization has driven transnational migratory flows for economic, political, environmental and humanitarian reasons. However, the arrival of migrants and refugees has generated reactions of resistance, resulting in discourses and practices that contrast with principles of solidarity and hospitality. Many countries, especially the more developed ones, have imposed increasingly restrictive regulations to control the movement and admission of people into their territories. Part of the migratory flows continue to take place on the South-North axis, but South-South Migration is gaining centrality, with increasingly significant flows of migrants and refugees moving internally within their own countries or to neighboring nations - countries of the Global South, in development. This phenomenon highlights the complexity of contemporary migratory dynamics, which go beyond the traditional dichotomy between developed and underdeveloped/developing countries. Taking this scenario into account, the organizers of this thematic dossier encourage authors to submit papers that address contemporary migration in its multiple dimensions, considering challenges and perspectives in the light of human rights. We welcome contributions that analyse migration policies, the social and economic impacts of migration, the dynamics of statelessness, naturalization processes, as well as institutional and community responses to these issues. It is hoped that transdisciplinary debates will be submitted which will contribute to the formulation of more inclusive and humanitarian strategies for managing human displacement. In addition, the organizers of this thematic dossier also encourage and give great relevance to oral history and narrative, both for its ability to mobilize human experience as the raw material of history and for re-establishing the protagonism of different social subjects by allowing the expression of their narratives in the first person, denaturalizing processes that, under an impersonal interpretation, could take on opposite meanings. The resources of this historiographical practice, increasingly valued in the (applied) social sciences, make it possible to overcome the barriers between the interior and exterior of human action, revealing little-known or even unimaginable aspects of reality. It is therefore expected that interviews, reports of experiences and scientific articles will be submitted that include the generation of data through semi-structured interviews or narratives, respecting ethical parameters.[1] Valuing these approaches contributes to the construction of more inclusive and plural knowledge, allowing different social subjects, read as collective subjects, to express their experiences and perceptions in the first person. By integrating different methodologies, the aim is not only to broaden the scope of scientific submission and dissemination, but also to reaffirm the importance of active listening and the contextualization of individual and collective experiences in understanding broader processes.

With the above-mentioned theme as a reference, we invite researchers to publish materials that stimulate the academic and practical debate on the subject. The following submissions will be accepted for this thematic dossier (in Portuguese, English and Spanish):

  1. Scientific articles;
  2. Critical Essays;
  3. Descriptive and Critical Reviews;
  4. Experience Reports;
  5. Interviews.

Submission period: until June 10, 2025.

Dossier expected to be published: Volume 7, number 2, 2025 (Jul-Dec).

ATTENTION: The information about the authors (name, affiliation, ORCID and e-mail) must be carefully and obligatorily filled in in the metadata area. This data will be consulted and added to the work in the event of publication. Filling in the ORCID ID is mandatory. If it is not filled in, the publishing process will NOT begin. [1] Ethical analysis can be carried out by a COEP/CEP and must be registered with the CAAE. The guidelines for analysis are set out in various CNS Resolutions, see, for example: https://www.ufmg.br/bioetica/coep/.